Portal Ambiental 5
Portal Responsabilidade Socioambiental:
quando se fala em sustentabilidade, muita gente pensa apenas na preservação do meio ambiente. Porém, a sustentabilidade inclui outras dimensões além da ambiental. Assim, para que algo seja considerado sustentável, não basta que seja ecologicamente correto, é preciso também que seja economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso.
Ao analisarmos os princípios que regem o cooperativismo, percebemos que eles vão ao encontro da atuação sustentável:
Quando, por exemplo, as instituições cooperativas colocam em prática o princípio da Adesão livre e voluntária, da Autonomia e independência ou mesmo da Intercooperação, estão sendo socialmente justas.
O fato da adesão livre e voluntária ocorrer sem nenhuma discriminação também comprova que as cooperativas são culturalmente diversas – o que ainda é confirmado pelo princípios de Educação, formação e informação e de Interesse pela comunidade.
O Interesse pela comunidade tem também um viés ambiental, orientando as cooperativas a terem uma postura ecologicamente correta, tendo em vista que o meio ambiente é fator determinante do bem-estar da comunidade.
Com Participação econômica e Gestão democrática, as cooperativas ainda demostram que são economicamente viáveis.
Leia também:
Os princípios do cooperativismo e os valores humanos.
– Sustentabilidade na prática cooperativa
As instituições cooperativas não têm um pequeno grupo de donos ou acionistas. Em vez disso, todos os cooperados são associados da instituição, podendo votar e receber sobras proporcionais ao seu trabalho ou participação na cooperativa.
Portanto, as cooperativas não concentram capital. Elas distribuem suas sobras aos cooperados e ajudam a movimentar a economia local, além de colaborar para uma melhor distribuição de renda e para a atração de investimentos em saúde, educação, transporte, moradia, etc.
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) comprovou, inclusive, que os municípios que contam com a atuação de instituições cooperativas têm melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Ou seja, é perceptível que as cooperativas aplicam a sustentabilidade na prática, atuando em favor do desenvolvimento sustentável das comunidades em que estão instaladas. Veja outros exemplos disso:
– Sustentabilidade socioambiental nas cooperativas
De acordo com o princípio de Interesse pela Comunidade, as cooperativas têm um compromisso com o desenvolvimento de sua região; devem respeitar as peculiaridades sociais e a vocação econômica do local, desenvolvendo soluções de negócios e apoiando ações humanitárias e sustentáveis, voltadas ao desenvolvimento das comunidades onde estão instaladas.
Na prática, de acordo com legislação específica do cooperativismo, as instituições cooperativas destinam, anualmente, certa parte de suas sobras líquidas a fundos sociais como o Fates – Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social.
Além disso, muitas cooperativas mantêm fundações socioeducacionais e culturais, bem como programas humanitários e ambientais. Um bom exemplo disso é o Instituto Sicoob, que oferece programas e projetos voltados à Educação Cooperativista, Educação Financeira, Educação Empreendedora e Educação Ambiental, além de práticas de voluntariado, ações de Interesse pela Comunidade (de saúde e de cultura, por exemplo) e das atividades do Expresso Instituto Sicoob (unidade móvel de educação a distância).
https://www.oseudinheirovalemais.com.br/o-que-o-cooperativismo-tem-ver-com-sustentabilidade/
PORTAL RESÍDUOS SÓLIDOS:
a ONG Ecomarapendi lançou o Programa Reciclagem Solidária Cooperativas, uma iniciativa voltada para o desenvolvimento das atividades de recuperação, re valorização e comercialização de materiais recicláveis para geração de renda que beneficiou 3.200 pessoas em 39 cooperativas de coleta seletiva por todo o Brasil.
Contexto do Programa Reciclagem Solidária
A organização de grupos sociais de baixa renda em cooperativas de catadores tem se revelado uma alternativa cada vez mais adotada para fazer frente ao desemprego e às dificuldades de inserção no mercado formal de trabalho. A organização de tais cooperativas pode ainda ser considerada uma estratégia para o combate à catação indevida realizada diretamente nos lixões, contribuindo para a valorização pessoal e o resgate da dignidade dos indivíduos envolvidos.
Além dos benefícios sociais, outra perspectiva da questão é o benefício ambiental decorrente da atividade. A catação organizada não apenas minimiza a quantidade de materiais inadequadamente descartados em encostas, terrenos baldios e grandes vazadouros, como também reduz o volume de lixo coletado a ser encaminhado pela municipalidade para a destinação final.
Aos benefícios sociais e ambientais, somam-se ainda vantagens econômicas. De acordo com o economista Sabetai Calderoni, “o lixo é o único produto da economia com preço negativo” – lucra-se ao poupar o dinheiro que seria gasto para sua destinação. O processamento de lixo, então, é um negócio no qual a aquisição da matéria-prima é remunerada, ou seja, o produtor paga para livrar-se dela.
Inicialmente programa selecionou grupos legalizados ou em fase final de legalização e cedeu, em regime de comodato, uma prensa hidráulico, equipamento caro e fundamental para a valorização dos recicláveis. Ao final de um ano os grupos tiveram aumento médio de 30% na lucratividade da comercialização dos recicláveis.
A iniciativa da Ecomarapendi contou com o patrocínio da AmBev do início ao fim e provou que é possível conciliar atividades econômicas com apoio real a grupos organizados que trabalham com soluções para problemas ambientais,sociais e econômicos.
Objetivos do Programa Reciclagem Solidária Cooperativas:
Promover a valorização social e o incentivo ao aumento na rentabilidade das populações de baixa renda envolvidas na coleta e comercialização de materiais recicláveis, contribuindo para o resgate da cidadania e melhoria da qualidade de vida dos membros das cooperativas e comunidades adjacentes.
Equipar as cooperativas com prensas para otimização de suas atividades.
Evidenciar, para os próprios grupos envolvidos, o papel das cooperativas no contexto do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos.
Fomentar o envolvimento das comunidades próximas às cooperativas nos processos de separação de recicláveis.
Incentivar consumo responsável, coleta seletiva e reciclagem eficientes,
Melhorar qualidade de vida de todos os envolvidos – condomínio, empresas, catadores e sociedade em geral.
Disseminar informações socioambientais para adoção de práticas sustentáveis por todos.
Minimizar impactos ambientais da disposição final inadequada de resíduos sólidos.
http://www.recicloteca.org.br/projetos/reciclagem-solidaria-cooperativas/
PORTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
O crescimento do cooperativismo educacional no Brasil
Aliando preço justo, ensino de qualidade e maior participação de pais e professores, com valores de cooperação, cidadania e desenvolvimento comunitário, o cooperativismo educacional têm se revelado uma opção cada vez mais atraente, frente às alternativo. Além disso, esse ramo do cooperativismo promove a educação com base em valores, como a cooperação, a cidadania e o desenvolvimento da comunidade; fundamentado nos próprios princípios cooperativistas.
O papel da cooperativa educacional é ser mantenedora da escola, cujo funcionamento é similar ao de uma escola convencional, respeitando todas as diretrizes do MEC. Ou seja, independente da formação da cooperativa, deve haver um bom corpo docente e uma competente equipe de direção pedagógica (se preciso, de profissionais contratados).
O diferencial é que os pais (assim como os professores) têm a oportunidade de participar do conselho pedagógico da escola, ajudando a decidir qual o melhor método de ensino, quais as atividades extracurriculares mais adequadas, qual a estrutura necessária para que os alunos aprendam com qualidade, quais reformas e investimentos devem ser feitos na escola, entre outras decisões fundamentais como essas.
Além disso, esse ramo do cooperativismo promove a educação com base em valores, como a cooperação, a cidadania e o desenvolvimento da comunidade; fundamentado nos próprios princípios cooperativistas.
Em todo o Brasil, segundo a OCB, já existem mais de 300 cooperativas educacionais, reunindo mais de 60 mil associados. Só em Santa Catarina, há mais de 10 cooperativas do ramo. E no Rio Grande do Sul são cerca de 20.
Esses números representam um grande avanço do cooperativismo de ensino no país em um curto período de tempo. Afinal, em 1995, o número de cooperativas educacionais brasileiras era de 106 instituições. A OCB ainda destaca que, ao longo da década de 90 foram criadas 91 cooperativas desse ramo no Brasil, contra apenas 11 criadas na década de 80.
E essa evolução tende a continuar, favorecendo a maior participação de pais e professores na preparação de alunos que tenham melhores condições de enfrentar os desafios do mundo e intervir como agentes da história.
https://www.oseudinheirovalemais.com.br/conheca-as-cooperativas-educacionais/
PORTAL SANEAMENTO E ÁGUAS:
Desafios do saneamento ambiental: a solução cooperativa dos consórcios intermunicipais
a universalização dos serviços de saneamento básico fruto, principalmente, de uma interpretação dissociada dos dispositivos constitucionais, que conferiria a competência para o desenvolvimento urbano.
Um exemplo de Cooperativa de Saneamento Ambiental é a Coambiental funcionava em sistema de cooperativa para coletar e tratar o esgoto do bairro da Praia Grande, em Ubatuba, bancado pelos proprietários de imóveis no bairro.
A cooperativa foi criada há mais de 25 anos para poder atuar no saneamento básico no bairro, uma vez, que a prefeitura e a Sabesp, naquela ocasião, não tinha previsão e nem recursos para investir em coleta e tratamento do esgoto da praia. Foi um das primeiras iniciativas comunitárias para coletar e tratar o esgoto de um bairro no Litoral Norte. Em abril de 2019 a Prefeitura de Ubatuba assumiu a administração da Cooperativa de Saneamento Ambiental da Praia Grande (Coambiental).
https://www.tamoiosnews.com.br/noticias/cidades/ubatuba/prefeitura-de-ubatuba-assume-cooperativa-que-coletava-e-tratava-esgoto-da-praia-grande/
PORTAL FLORESTAS:
O crédito rural é um crédito bancário que vem atender as necessidades dos empreendimentos do homem do campo estimulando investimentos de produtores e cooperativas, facilitando a produção, a comercialização e a inovação dos métodos e procedimentos de plantio e criação e consequentemente favorecer o setor rural.
Atualmente, encontram-se disponíveis as seguintes linhas de crédito específicas para esse segmento:
Apoio ao Reflorestamento, Recuperação e Uso Sustentável das Florestas - BNDES Florestal
Apoio ao reflorestamento, à conservação e à recuperação florestal de áreas degradadas ou convertidas, e ao uso sustentável de áreas nativas na forma de manejo florestal. O financiamento pode ocorrer de duas formas:
1. Financiamento ao plantio de espécies florestais para fins energéticos e/ou de oxirredução com externalidades positivas ambientais: projetos que reduzam a pressão sobre matas nativas por intermédio do suprimento de madeira na cadeia produtiva dos setores de ferro gusa, ferro ligas, produtos cerâmicos e cal.
2. Financiamento ao reflorestamento de áreas degradadas ou convertidas e ao manejo florestal: plantios de espécies florestais nativas para conservação e recuperação de áreas degradadas ou convertidas, inclusive Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais, e manejo florestal sustentável de áreas nativas.
O apoio do BNDES Florestal também é passível em áreas localizadas em biomas cuja predominância não seja o de floresta.
O produtor rural pode contar com o crédito rural para produzir, beneficiar ou comercializar sua produção, seja ela agrícola ou pecuária. Cooperativas de produtores também podem solicitar crédito nas instituições que o oferecem. O governo tem cada vez mais ampliado as linhas de crédito para atendimento das necessidades das atividades florestais e de produção de madeira e seus derivados, principalmente para pequenos produtores florestais.
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=financiamento
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