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Manchas de óleo no Nordeste: Fonte pontual, difusa ou, Terrorismo ambiental?

Atualizado: 3 de nov. de 2019






Manchas de óleo no Nordeste em corais e crustáceos podem indicar outra fonte de vazamento?

Manchas de óleo podem ser de fissuras no fundo do oceano...

Todos os jornais estão noticiando um dos maiores acidentes ambientais do planeta no Brasil. Há mais de um mês, autoridades e pesquisadores de todo o país se debruçam para descobrir de onde vem e qual a origem do óleo vazado que já poluiu praias de 72 municípios do Nordeste....A Rádio Meio Ambiente está acompanhando os fatos, as investigações e mobilizando as redes sociais com as notícias diárias, á medida que as investigações avançam e se tornam mais claras, técnicas, imparciais e menos políticas, nós publicamos de forma atualizada aqui em nosso eco notícias oficial.

"O caso é muito complexo e inédito na história do Brasil. Muitas hipóteses são consideradas, incluindo naufrágios e derramamentos acidentais.

O primeiro sinal do petróleo derramado foi registrado em três praias do litoral paraibano, no dia 30 de agosto. Nos 40 dias seguintes, o vazamento se espalhou por 63 cidades nos 9 Estados do Nordeste. Doze tartarugas marinhas morreram e mais de 130 toneladas do óleo cru foram recolhidas das praias no episódio que já é considerado o maior desastre ambiental do país em extensão territorial."


Mas como uma quantidade tão grande de petróleo caiu no mar sem deixar vestígios? Quem está no radar da Marinha e Polícia Federal?

“Quando chega perto da costa, onde as correntes são quentes, esse petróleo vai para a superfície. Uma parte vai chegar aqui à costa. Além disso, partículas dessa massa de óleo vão se dispersando nas águas. Trata-se de um material altamente inflamável, volátil, com potencial cancerígeno”, afirma a pesquisadora. “O que foi limpado é o mais visível e palpável. O solo, a água, os animais estão contaminados. Temos que contar com o grau de resiliência dos ecossistemas”


O biólogo Amaro Fernandes, representante do Ibama, descreveu as características do óleo e a dificuldade de monitorá-lo e impedi-lo de chegar às praias. “O material vem por baixo da água e só emerge quando chega perto da praia. Submerso, ele é difícil de detectar pelo monitoramento que fazemos por navios ou helicópteros”, assegurou ele. Segundo Fernandes, o óleo que está no fundo do oceano, preso nos corais, tem que ser removido, mas os órgãos ambientais ainda não sabem como fazê-lo. “Também precisamos proteger os estuários, mas ainda não há uma definição de como realizar este trabalho. O uso de redes é ineficiente, além de impedir o fluxo de animais nesses locais”, afirmou.

Origem de vazamento pode ser submersa Segundo a Marinha, todas as buscas feitas até agora, seja com aeronaves ou navios, não encontraram óleo em alto-mar, o que aumenta a suspeita de que a fonte do vazamento esteja submersa. "Diferentemente do esperado, a difusão das manchas de óleo pode estar ocorrendo abaixo de superfície do mar, dificultando, ainda mais, a determinação precisa de sua extensão, localização e origem", diz a Marinha.

Pesquisadores do Laboratório de Geologia e Geofísica Marítima e Monitoramento Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) analisaram 30 amostras de sedimentos de fundo marinho, coletados nos parrachos de Pirangi do Sul, litoral leste do estado. O material foi retirado a uma distância de 5 km da costa, entre o estuário do Rio Pium e o mar. O resultado divulgado pelos cientistas é muito preocupante. Foram encontradas manchas de óleo (petróleo cru) em corais a três metros de profundidade.


Até então, acreditava-se que a substância que, desde o início de setembro, vem poluindo as praias do litoral nordestino, ficava apenas na superfície da água e não estaria atingindo camadas mais profundas do oceano.

“Esse é um alerta importante, pois aparentemente o óleo não está mais apenas na superfície. É necessário um estudo mais detalhado para verificar se o produto está em profundidades e dimensões maiores”, ressaltou Helenice Vital, coordenadora do laboratório.

Para a pesquisadora, a descoberta faz com que os órgãos ambientais precisem começar a planejar ações também na região marinha e não somente na linha de costa do Nordeste. “Há urgência para identificar a magnitude do impacto e, dessa forma, ser elaborado um planejamento de medidas mitigadoras tanto para remoção quanto para o monitoramento e recuperação do ambiente”.




Testes posteriores irão confirmar ainda se o óleo achado nos parrachos de Pirangi do Sul é o mesmo que foi derramado em alto mar e até agora, já chegou a 200 praias dos nove estados nordestinos. De acordo com dados divulgados pela Marinha, mais de 900 toneladas de óleo foram coletadas, ao longo dos 2.250 quilômetros da costa, impactados pelo crime ambiental.

Helenice revelou ainda que foram observadas manchas escuras nos sedimentos – material de areia, lama e fragmentos de organismos vivos -, localizados na superfície do fundo do mar.

“O óleo estava tanto na camada superficial como interna, situação que pode impedir trocas gasosas e provocar alterações no pH essencial para a vida dos seus habitantes da superfície, chamada de epifauna, e do interior do sedimento, a infauna. Entre eles estão os foraminíferos, microrganismos utilizados para prospecção de petróleo e como parâmetro de avaliação dos impactos ambientais, cuja mortalidade provoca um desequilíbrio geral na vida marinha”, explicou.


Rachaduras no Atlântico podem estar causando esse vazamento de óleo bruto? Campos de petróleo ou do pré sal? Alguns tremores de terra e rachaduras no Nordeste podem estar ligados a uma fonte de vazamento em algum campo de petróleo?

"Um tremor de 5,8 graus de magnitude na Escala Richter foi registrado no Oceano Atlântico à 0h40 desta segunda-feira, 5, segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). 

No Atlântico Norte, a formação da dorsal Meso-atlântica deve-se ao deslocamento das placas tectônicas Norteamericana e Euroasiática. Alguns pesquisadores garantem que a placa meso Atlântica está se movimentando de forma acelerada em 2019, Conhecida também pelos nomes de dorsal Submarina e Crista Média Oceânica, a dorsal Meso-atlântica consiste em um conjunto de montanhas que ficam abaixo do nível do mar e exerce influência em outras placas tectônicas e vice-versa.



Terremoto no Oceano Atlântico levanta suspeita de tsunami no Brasil 

O estado do Rio Grande do Norte fica a 1.099 km do tremor de terra. Ainda segundo o Observatório Sismológico dos EUA, não foram registradas réplicas do tremor. A região não é habitada


O epicentro do terremoto foi a 163 quilômetros dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo; a 738 km de Fernando de Noronha, em Pernambuco; a 1.100 km de São Miguel do Gostoso e a 1.111 km, no Rio Grande do Norte; e a 1.295 km de Fortaleza, no Ceará


Leia também: ( Ceará registra uma série de mais de 100 tremores de terras). desde o inicio do ano de 2019.

A Defesa Civil do Ceará registrou casas rachadas, e moradores relataram que móveis balançaram. O clima é de tensão na região do sertão central do Ceará. Segundo os pesquisadores a falha geológica existe no oceano Atlântico entre Brasil e África."


Em uma matéria do National Geográfic que fala sobre o despedaçamento das placas tectônicas no atlântico:

Uma forma de localizar as zonas de subducção — e talvez também novas zonas de subducção — é acompanhar os terremotos. Cerca de 90% dos tremores do mundo acontecem na trilha desmembrada de zonas de subducção que marcam o chamado círculo de fogo, que se estica feito um arco pelo Oceano Pacífico, desde a ponta sul da América do Sul até a Nova Zelândia, por meio do Mar de Bering.

Mas a Península Ibérica, que compreende a Espanha e Portugal, está no outro lado do mundo, encostando-se no Oceano Atlântico. Nesse caso, as placas se despedaçam no meio do oceano e formam uma nova crosta, e as pontas da maioria das massas de terra do entorno fazem a transição do continente para o oceano numa única placa."


Além da hipótese de um atentado terrorista ambiental proveniente de navios piratas de alguma fonte difusa e criminosa:

"Outros indícios é que a origem do óleo venha de uma briga corporativa nos campos de petróleo entre grandes empresas incluindo a Chevron." Leia mais

...O derrame de óleo no Nordeste “foi provocado por operadoras estrangeiras vencedoras da partilha do pré sal em Tupy”.

Engenheiros da Petrobras no anonimato estão denunciando o vazamento de óleo que vem do fundo do oceano.

Temendo repressão e perseguição política, afirmam que “Eles estão utilizando um método não aplicado pela Petrobras de alta pressão para a retirada do petróleo das jazidas do pré sal partilhada,  o mesmo método  utilizado pela Chevron na bacia de Campos que causou uma grande fissura no leito do mar e derramamento de óleo na bacia de Campos alguns anos atrás”.



Outra fonte que não podemos descartar é o derramamento flagrante compartilhado nas redes sociais sobre um rio na Venezuela Rio Orinoco que deságua no Rio Negro compondo a Bacia Hidrográfica da Amazônia.













Fonte:

You Tube: Olhos no Céu

You Tube: Colapso Mundial

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